O ‘8 de março’ e o ‘Março Mulher’ deve ser celebrado como uma forma de esperançar os corações das mulheres.
Nossa história sempre foi marcada por muita luta, de diferentes formas; da conquista ao voto, da busca por igualdade salarial, até o pão que cada uma – na árdua tarefa de ser chefe de família - leva para casa.
Juntas conseguimos avançar, mas ainda há muito o que conquistar. Por isso, o ‘8 de março’ ou ‘Março Mulher’ deve ser celebrado todos os dias, e provocar reflexões e mudanças constantes.
Os governos do PT revolucionaram a história de milhares de mulheres e contribuíram para a autonomia e empoderamento feminino. Projetos como o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família deram condições para que pudessem viver com dignidade; A lei Maria da Penha sancionada em 2006 por Lula é considerada uma das mais eficazes no combate à violência contra a mulher no mundo.
Desde o golpe da presidenta Dilma em 2016 enfrentamos desafios que vêm sendo reforçados pelo governo Temer e ganharam força com Bolsonaro, a exemplo dos desmontes das políticas públicas de saúde e assistência social, de emprego e renda.
Agora nos deparamos em uma pandemia onde os problemas chegam potencializados por um governo que demonstra incapacidade em gerir essa crise.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego entre mulheres supera a taxa de desocupação masculina em 37,8%.
Também somos nós mulheres a maioria no contato direto com os pacientes da covid-19. A maior categoria da área da saúde, a enfermagem, é composta por 85% do sexo feminino. Os dados são do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
Os dados não são animadores, mas ser mulher é resistir e continuar lutando por dias melhores; é ensinar ao mundo a conjugação do verbo esperançar.
Nesse sentido, a nossa luta no momento não pode ser pautada por outra coisa senão a vacinação em massa e renda básica para o povo, sobretudo para as mulheres. Pois é inegável o fato de que enquanto houver pandemia a economia não voltará a crescer e com isso haverá mais fome e miséria.
É preciso garantir proteção social do Estado para que as mulheres, e as famílias, possam viver com dignidade, com comida na mesa, sem o medo de não ter o que oferecer ao filho no amanhecer.
Por isso é importante que nos mantenhamos firmes. É hora de darmos as mãos, de unirmos forças e ecoar em uma só voz que fomos forjadas na luta e não sairemos dela. A organização das mulheres mostrará o caminho a ser seguido. A nossa luta é pela vida, por saúde, vacina para todos, por emprego e renda, pelo direito de sermos ouvidas e de ocupar todo e qualquer espaço.
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