Ex-presidente deu entrevista ao Jornal Nacional nesta quinta-feira (25)
O candidato à Presidência da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que o "equivoco" da Operação Lava-Jato foi ultrapassar o limite da investigação e entrar na política. Em entrevista ao Jornal Nacional nesta quinta-feira (25),, o ex-presidente afirmou que o objetivo da força-tarefa era "condenar o Lula".
"Falei ao (Sergio) Moro que ele estava condenado a me condenar, porque permitiu a mentira ir longe demais e aconteceu exatamente o que eu previa", declarou.
O candidato também foi questionado sobre a corrupção nos seus primeiros mandatos e o que pretende fazer para evitar novos escândalos em um possível novo governo. Em resposta, Lula destacou que "a corrupção só aparece quando você permite que ela seja investigada", e que pretende dar toda autonomia para a autarquias como a Polícia Federal e o Ministério Público Federal para investigar quaisquer erros que possam existir.
"No meu governo, o Ministério Público era independente, e a Polícia Federal recebeu mais liberdade do que em qualquer outra gestão", comentou, citando ainda as interferências do presidente Bolsonaro no comando na PF.
Sabatinas
O presidente Bolsonaro abriu a série de entrevistas do JN com os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de julho para a Presidência da República. Na terça-feira (23) foi a vez de Ciro Gomes (PDT; Nesta quinta-feira (25) é a vez do JN entrevista Lula. Simone Tebet fecha a série de entrevistas na sexta (26). André Janones (Avante) retirou a candidatura depois da pesquisa.
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