No Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio em memória da greve geral de 1886 em Chicago por melhores condições de trabalho, o Brasil se vê diante de um paradoxo cruel. Enquanto muitos comemoram direitos conquistados — jornada de oito horas, carteira assinada, férias e aposentadoria — milhões de trabalhadoras domésticas, em sua maioria mulheres pretas e pobres, ainda vivem à margem dessas garantias. Em pleno 2025, histórias de trabalho análogo à escravidão seguem emergindo, escancarando feridas coloniais que nunca cicatrizaram.