Apesar do papel importante que ganhou nessa eleição, o voto evangélico não reflete necessariamente maioria nas Casas legislativas. Na Câmara Federal, os católicos continuarão sendo maioria, 44,4%, segundo estudo “Religião e Poder”, coordenado por Magali Cunha, doutora em Ciências da Comunicação e integrante do Instituto de Estudos da Religião.
Dos 513 integrantes da Câmara, 404 tiveram sua identidade religiosa revelada no levantamento, conforme publicado na coluna de Chico Dias, do UOL. Segundo o levantamento, além dos 44,4% católicos; 21% não foram identificados; 16,2% são cristãos; 14,6% são evangélicos; 2,3% sem religião 2,3%; 0,6% religião afro; 0,4% espíritas e 0,2% da espiritualidade indígena 0,2%.
Magali Cunha acredita que a presença evangélica na Câmara é expressiva, abaixo do que a Frente Parlamentar Evangélica esperava. "Eles planejaram chegar a 150 deputados, mas os evangélicos declarados que acabaram eleitos são 75", contabiliza Magali. "Se somados aos que se identificam genericamente como cristãos, mas de tendência evangélica, o número chega a 96, que é igual ao que tinham antes".
A pesquisadora considera que os bispos e pastores não tiveram o poder eleitoral com capacidade para alterar o cenário e que há católicos tão conservadores quanto.
“Também são conservadores. Há uma aliança católica com o bolsonarismo, tanto que Bolsonaro nunca deixou de se declarar católico.
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