Pela primeira vez, procedimento realizado no dia da votação vai incluir a biometria
Pela primeira vez em 20 anos, o teste de integridade das urnas eletrônicas incluirá a biometria, como sugerido pelas Forças Armadas e adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral. O procedimento nunca apresentou falha.
O teste será realizado no dia da votação em 18 estados e no Distrito Federal. 640 urnas serão testadas, das quais 56 (8,74%) com uso da biometria.
O Teste de Integridade é uma votação pública, aberta e auditada, realizada em urna já pronta para a eleição. Em processo filmado, votos em papel são digitados na urna, contados e o resultado comparado à totalização da urna. Eleitores reais não participam do Teste de Integridade.
A novidade é o uso da biometria de eleitores voluntários convidados no local de votação. Será solicitada do eleitor apenas a sua biometria. Ou seja, o indivíduo não votará uma segunda vez.
“A única diferença do projeto-piloto com biometria é que os eleitores serão convidados a colocarem a sua biometria para liberarem as urnas. Esses votos não são computados. São votos simulados, preenchidos previamente em papel, digitados por servidores da Justiça Eleitoral em urna filmada e, no final do dia, com resultados confrontado”, explica o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, em entrevista ao Metrópoles.
Segundo ele, o teste de integridade garante a confiabilidade e segurança das urnas.
“O objetivo é avaliar se aquilo que é digitado na urna é corretamente computado. É uma validação do processo eleitoral e da confiabilidade das urnas. Desde 2022, ele confirma que as urnas são confiáveis”, destaca.
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