Eleições vão acontecer daqui a 15 dias, só temos mais 13 de campanha
Dizem em Brasília que Bolsonaro fez a sua grande aposta no 7 de setembro, data que seria o marco divisório do antes e depois. Ou seja, a esperança era decolar e passar Lula nas pesquisas. Foi naquele dia que ele se disse ‘imbrochável’. Mas todas as pesquisas indicam que nada mudou. E o projeto, ao que parece, brochou.
Ou seja, nada mudou. Bolsonaro até amenizou o tom. Mas as eleições vão acontecer daqui a 15 dias, só temos mais 13 de campanha, e na questão presidencial a pergunta da vez é única: vai ter segundo turno ou não?
Se tiver, todas as pesquisas apontam que Lula ganha, um resultado oposto seria uma baita zebra. Se não tiver, pior para Bolsonaro. Vai precipitar o passo adiante para inaugurar um novo capítulo na história do Brasil, a do primeiro presidente que perdeu a reeleição.
A reeleição para mandatos mandatos executivos, no caso, presidente, governadores e prefeitos, foi instituída em 1998 por Fernando Henrique Cardoso, que obviamente foi beneficiário, se reelegeu. Depois veio Lula, se reelegeu, Dilma se reelegeu e Bolsonaro, o último a chegar lá pelo voto, está na berlinda.
Por estes dias Bolsonaro irá a Londres para os funerais da rainha Elisabeth II. Claro, ele ir como representante do Brasil é um gesto de civilidade, é positivo. Influencia cá? Pouco provável.
Se Bolsonaro perder, vai repetir nas urnas a mesma trajetória do seu amigo dos EUA, Donald Trump. Lá, os trumpistas inconformados invadiram o Capitólio, o Congresso, com cinco mortos. Teremos isso no Planalto também?
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