A vigilância divina é sempre bem-vinda. Mas, em muitas das igrejas de Salvador, não basta. Aos olhos de Deus, juntam-se, em pelo menos 11 igrejas da cidade, câmeras, alarmes e até vigilantes. À esquerda da mesa onde se senta o prior da Igreja do Carmo, no Centro Histórico, a tela de uma TV mostra, alternadamente, imagens de 20 câmeras instaladas na edificação do século XVII há menos de três anos. “Há seis anos aqui teve um desvio de peças. Levaram, sem autorização, dizendo que iam restaurar e nunca mais apareceram”, explica o atual prior, Osvaldo Martins dos Santos.