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Dos 21 denunciados, sete foram presos em dezembro de 2015, durante a Operação LammerDos 21 denunciados, sete foram presos em dezembro de 2015, durante a Operação Lammer

O Ministério Público Federal (MPF), em parceria com a Polícia Federal, deflagou uma operação para desmascarar uma organização criminosa que, desde 2010, praticava fraudes contra instituições financeiras pela internet, em Vitória da Conquista, com prejuízo avaliado em R$ 289.160,00.

A ação denominada de "Lammer", resultou em 21 pessoas denunciadas e sete presas. A Justiça Federal recebeu a denúncia do MPF no dia 31 de dezembro e determinou a prisão de Iuri Pereira dos Santos, além da manutenção dos outros que já estavam presos: Leandro Morais Paixão, Nelita Almeida Ferraz, Delmiro Ferraz, João Batista, Sandro Camilo, Tiago Bezerra, Sandro Bezerra. O único foragido é Iuri Pereira.

Esquema

De acordo com as investigações, o esquema ocorria da seguinte forma: Leandro Morais e Iuri Pereira eram os programadores responsáveis por captar dados bancários de correntistas. Eles obtinham informações pessoais e as repassavam à Nelita Almeida Ferraz, responsável por invadir a conta corrente das vítimas e orientar saques e transferências dos valores depositados. Depois, a organização recrutava pessoas para ceder a conta corrente que recebia o dinheiro furtado.

Conforme o MPF, o núcleo da organização é composto por Delmiro Ferraz e João Batista, irmão de Nelita; e Fábio dos Santos, marido dela; além de Sandro Camilo, Tiago Bezerra, Davi Ferraz e Raquel Barbosa. Todos vão responder por invasão de dispositivo informático alheio, cuja pena prevista é de seis meses a dois anos de prisão; e por furto qualificado, com pena de reclusão de dois a oito anos e multa. Eles devem responder, ainda, por promoção de organização criminosa, onde a pena estabelecida é de três a oito anos de prisão e multa.

Outros envolvidos, segundo o MPF, são Kesley Marques, Marcus de Jesus, Leandro Prado, Anderson Caldeira, Elder Ferreira, Ezequiel de Souza Santos, Mikaelly da Costa, Matheus Marques de Souza, Walisson Lima dos Santos e André Luís Dantas, suspeitos de serem favorecidos por transferências em suas contas ou participarem dos saques, sendo denunciados por furto qualificado.

Operações

Durante a apuração foram identificadas, no mínimo, 15 operações, e o MPF acredita que a atuação da organização seja ainda mais extensa. Isso porque, no período entre 1º de janeiro de 2011 e 13 de março de 2012, ao menos 62 contas bancárias vinculadas à Caixa Econômica Federal foram lesadas. A perícia realizada em um celular de Nelita Ferraz identificou o acesso a, pelo menos, 635 contas do Banco do Brasil. Embora não tenha sido objeto principal da investigação, algumas provas indicam que a organização também atuava no pagamento de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

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