A Samarco Mineradora S/A tem até a próxima semana para informar aos Ministérios Públicos Estadual e Federal se estenderá o monitoramento realizado no Espírito Santo à Bahia, em razão do possível avanço da lama de Mariana (MG) no estado. A lama de sedimentos se espalhou no mar após ter atingido a foz do Rio Doce, em Linhares no Espírito Santo.
Representantes da empresa se reuniram esta semana com um comitê técnico montado pelos MPs para estabelecer ações diante dos possíveis impactos ambientais, em especial no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Também participaram da reunião o promotor de Justiça ambiental de Teixeira de Freitas, Fábio Fernandes Corrêa, e a procuradora da República, Marcela Regis Fonseca.
A criação do comitê técnico visa planejar ações preventivas e mitigatórias dos danos que podem ser causados com a possível chegada dos sedimentos do rompimento da barragem da Samarco às águas oceânicas da Bahia. Até o momento, não há confirmação de que a lama tenha chegado à Bahia. O Inema recolheu amostras da água de oito municípios baianos onde manchas foram avistadas.
Fazem parte do comitê integrantes dos MPs, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Baleia Jubarte e da ONG Conservação Internacional (CI).
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