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Vídeos divulgados pelos próprios militantes do time azul confirmam o relatado pelo militar. Nas imagens, é possível ver policiais tentando afastar pessoas da frente do trio enquanto algumas mulheres, entre elas a primeira-dama, gritam que não vão sair dali e se recusam a se afastar do veículo - Divulgação WebVídeos divulgados pelos próprios militantes do time azul confirmam o relatado pelo militar. Nas imagens, é possível ver policiais tentando afastar pessoas da frente do trio enquanto algumas mulheres, entre elas a primeira-dama, gritam que não vão sair dali e se recusam a se afastar do veículo - Divulgação Web

Após as declarações do prefeito Antônio Elinaldo (União) e do candidato a prefeito, Flávio Matos (União), que acusam o tenente-coronel Wellington Morais dos Santos de perseguição política e agressão contra militantes de direita na cidade, o Camaçari Fatos e Fotos (CFF) procurou o militar, que rechaçou todas as acusações do prefeito e alegou descaso de ambos com a segurança do processo eleitoral.

Em relação às acusações de violência verbal e agressão, supostamente ocorridas durante do cortejo azul, no desfile de 28 de Setembro na Gleba A, o tenente-coronel relatou que havia risco iminente de mortes por atropelamento, evitadas pela ação da PM.

“Não houve violência em momento algum. Todas as falas dele são inverídicas. Nós estávamos dialogando e tentando afastar as pessoas do trio. Havia um risco claro de acontecer uma tragédia, como por pouco não aconteceu no fim do percurso, próximo à Praça Abrantes, quando várias pessoas, inclusive o próprio prefeito e o candidato, foram imprensadas, quando o caminhão teve que fazer uma manobra  para a esquerda para transpor o arco acima que impedia a passagem do veículo. Graças a intervenção da PM não ocorreu uma tragédia. Mas isso eles não falam”, relatou o militar.

Ainda de acordo com Santos, houve negligência do time azul, que descumpriu acordos de segurança estabelecidos entre a Justiça Eleitoral, a PM e as coordenações das duas campanhas. “O combinado entre todas as partes foi que haveria um isolamento entre o trio e a população, feito com uma corda, tal como é feito no Carnaval. Eles ignoraram completamente, expondo a população a risco de morte. O que nós fizemos ali foi tentar estabelecer esse isolamento, mas a população sequer estava nos ouvindo”, relatou.

Vídeos divulgados pelos próprios militantes do time azul confirmam o relatado pelo militar. Nas imagens, é possível ver policiais tentando afastar pessoas da frente do trio enquanto algumas mulheres, entre elas a primeira-dama, gritam que não vão sair dali e se recusam a se afastar do veículo.

Forasteiro?

O oficial também rechaçou a acusação de ser ele um “forasteiro” atuando com favoritismo político. “É importante frisar que eu tenho 34 anos de corporação e hoje sou subcomandante do Comando de Policiamento da Região Metropolitana de Salvador. Eu já atuo em Camaçari e outras cidades da região metropolitana, independente do processo eleitoral. Não sou um estrangeiro”, apontou. “No dia 6 de setembro eu fui designado para a função de Oficial Coordenador de Área Especial de Segurança Pública, em Camaçari, Dias D’ávila e Candeias. Nossa missão aqui é garantir o cumprimento da lei eleitoral, o equilíbrio da disputa e a segurança da população. É o que temos feito, sem preferências e sem favoritismo”, relatou Santos.

Vale ressaltar que, embora o prefeito Elinaldo, em entrevista à rádio Sucesso FM, tenha dado a entender que Santos seria o mesmo PM que desferiu um tapa no rosto do vereador Dudu do Povo durante a confusão ocorrida no desfile de 7 de Setembro, o oficial não estava na cidade no dia, já que participava do desfile oficial da Polícia Militar em comemoração à independência, em Salvador.

Veja o vídeo - som retirado pelos autores da publicação

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