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Hamilton Mourão, então vice-presidente, em reunião com o Alto Comando Militar em 2021 (Foto: Romério Cunha/VP)Hamilton Mourão, então vice-presidente, em reunião com o Alto Comando Militar em 2021 (Foto: Romério Cunha/VP)

Ao menos 6 dos 16 integrantes da cúpula do Exército teriam sinalizado apoio ao plano de Bolsonaro após a derrota para Lula nas eleições.

Após a derrota para Lula nas eleições de 30 de outubro, Jair Bolsonaro (PL) se trancou no Palácio da Alvora para, ao que indicam as investigações da Polícia Federal (PF), articular um golpe de Estado e impedir a posse do sucessor. O plano teria contado com o auxílio de militares próximos ao ex-presidente, que teria submetido a ideia aos comandantes das Forças Armadas.

Em delação à PF, o tenente coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, afirmou que Bolsonaro teria convocado uma reunião com os comandantes das três forças onde apresentou até mesmo uma minuta para o golpe.

Comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier teria colocado as tropas à disposição da intervenção, mas o plano teria sido barrado pelo chefe do Exército, o general Marco Antônio Freire Gomes, que chegou a ameaçar a dar voz de prisão a Bolsonaro.

O Comandante do Exército tinha conhecimento de que não havia condições para o golpe dentro do Exército. Ele sabia que os comandantes do Sul (Fernando Soares), do Sudeste (Thomaz Paiva), do Leste (André Novaes) e do Nordeste (Richard Nunes) não apoiariam quaisquer aventuras golpistas de Bolsonaro. Além disso, uma tentativa de golpe não teria apoio dos Estados Unidos, de Joe Biden.

No entanto, ao menos 6 dos 16 integrantes do Alto Comando do Exército, formado pelo comandante e por generais quatro estrelas, teriam sinalizado apoio ao golpe de Bolsonaro durante um processo de discussão interno na força.

São eles, segundo levantamento divulgado pelo "Blog do Nolasco", no portal R7, do Grupo Record:

General Júlio César de Arruda, ex-comandante do Exército que ficou apenas 23 dias na função e caiu após os atos golpistas de 8 de Janeiro;
General Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, comandante do Coter (Comando de Operações Terrestres), que chegou a preparar as ações de intervenção no Judiciário;
General Edson Skora Rosty, subcomandante do Coter. Ele foi citado em conversas entre o tenente-coronel Mauro Cid e o coronel Jean Lawand Junior que foram descobertas pela Polícia Federal no celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
General Sérgio da Costa Negraes, secretário de Economia e Finanças do Exército, que também já foi comandante militar do Norte;
General Anisio David de Oliveira Junior, que foi comandante militar do Oeste;
General Eduardo Antônio Fernandes, que atuava no Ministério da Defesa e hoje está como conselheiro da missão permanente do Brasil na ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York.

Ficaram contra o golpe de Bolsonaro:

General Tomás Miguel Ribeiro Paiva, atual comandante do Exército que atuava como chefe do Comando Militar do Sudeste. O militar teria atuado para evitar um tom mais duro dos militares na auditoria sobre as urnas eletrônicas. Mas, por outro lado, não barrou o acampamento de apoiadores de Bolsonaro em São Paulo;
General Richard Fernandez Nunes, era comandante militar do Nordeste;
General Valério Stumpf, ex-comandante militar do Sul e que também foi comandante do Estado-Maior do Exército;
General Guido Amin Naves, que era chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército. Naves atuou na Comissão de Transparência das Eleições, instituída pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e evitou que constassem no relatório dados contra o processo eleitoral brasileiro.

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