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Saúde

A Universidade Federal da Bahia (Ufba) realizou, na noite da segunda-feira (1º), uma audiência pública para debater a situação do atendimento médico obstétrica e neonatal no estado.

Partindo da experiência da Maternidade Climério de Oliveira, no Nazaré, que integra a rede estadual e está dentro da estrutura de ensino da universidade, os gestores públicos e representantes de profissionais da área de saúde debateram a situação nas maternidades e rede de assistência às gestantes.

Foram apontadas questões em torno da superlotação das maternidades, falta de estrutura física, sobrecarga de profissionais e os riscos à saúde de pacientes que permanecem internadas indevidamente em macas, poltronas de acompanhantes, cadeiras, leitos de exames e salas de parto, o que é um risco tanto para as mães quanto para os filhos.

“Há uma necessidade de se regularizar o atendimento em todas as unidades de assistência materno-infantil. Regularizar é recompor as equipes para que esses leitos possam atender em sua plenitude”, defendeu Mônica Neri, superintendente da Climério.

A gestora apontou que no estado o problema não está necessariamente no número de leitos, mas no funcionamento deles. “Tem maternidade que tem obstetra um dia e não tem anestesistas ou não tem neonatologista, então ela não vai funcionar”.

O vice-reitor da Ufba, Paulo César Miguez, afirmou que “a universidade quer promover o encontro entre os principais atores dessa discussão, para que, com rapidez, possamos encontrar uma solução para o problema, que é grave”.

Estiveram presentes no evento, que aconteceu no Salão Nobre da Reitoria, o secretário municipal de saúde, José Antônio Rodrigues, representantes da Secretaria estadual da Saúde, da Associação de Obstetrícia e Ginecologia da Bahia e do Conselho de Enfermagem e de Medicina.

 

 

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