Dos 3.174 casos suspeitos de microcefalia registrados pelo Ministério da Saúde no Brasil, 366 são na Bahia. Em novo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), o órgão aponta o crescimento de 17% nos casos suspeitos de microcefalia (quando o bebê nasce com perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros). Os casos estão sendo relacionada ao vírus Zika Vírus, transmitido pelo Aedes aegypti.
Desde o último boletim divulgado no dia 29 de dezembro de 2015, até o informativo de ontem (05), houve registro em dois novos municípios. Ao todo, as suspeitas da doença já estão em 71 cidades baianas. O município com maior concentração de notificações é a capital baiana: Salvador registra 214, das 366 suspeitas.
As notificações começaram a ser monitoradas desde outubro. Do total de casos notificados de microcefalia, 103 mães citaram ter tido doença exantemática (infecto-contagiosa acompanhada de quadro cutâneo) na gestação.
Não houve novos registros de óbitos no estado, mantendo-se os 10 casos nos municípios de Salvador (2), Itapetinga (1), Olindina (1), Tanhaçu (1), Camaçari (1) e Itabuna (1), Campo Formoso (1), Alagoinhas (1) e Crisópolis (1).
Segundo a Sesab, diversas ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico estão em curso pelo Governo do Estado para combater o Aedes aegypti. Dentre elas, “destaque para o teste rápido para dengue e chikungunya, o caça mosquito, mosquito transgênico, bacillus thuringiensis israelensis, wolbachia e repelente com nanotecnologia”.
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