O juiz 'imparcial' de Curitiba, Sérgio Moro, como costuma chamá-lo o jornalista Paulo Henrique Amorim, deve anunciar nos próximos dias a sentença do processo contra o ex-presidente Lula, no caso do tríplex do Guarujá (SP)
TUDO GOLPISTA
O Brasil assiste, indignado, as baixarias resultantes das fraturas e cisões entre as elites que deram o golpe ano passado. As divergências entre Gilmar Mendes, Rodrigo Janot, Temer, Moro, Dallagnol, a força tarefa da Lava Jato, Rede Globo, Veja, Estadão, Folha e muitas outras pessoas físicas e jurídicas golpistas têm origem na repartição do furto. Cada um querendo fatia maior no poder que eles assaltaram com a farsa do impeachment. Dá nojo.
SEM PROVAS
O juiz "imparcial" de Curitiba, Sérgio Moro, como costuma chamá-lo o jornalista Paulo Henrique Amorim, deve anunciar nos próximos dias a sentença do processo contra o ex-presidente Lula, no caso do tríplex do Guarujá (SP). Sem nenhuma prova concreta que justifique a condenação, Moro vive um terrível dilema entre a vontade, que é de condená-lo, e a justiça, que seria inocentá-lo. Um dilema entre a emoção e a razão, entre o militante tucano e o magistrado. Vale aguardar.
PODE INFLUIR
A absolvição, pelo TRF, do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, condenado a mais de 15 anos de prisão na Lava Jato, pode ser um fator a segurar o ímpeto do juiz Sérgio Moro em condenar o ex-presidente Lula. Uma condenação sem provas, baseada apenas em delações, inevitavelmente será derrubada em segunda instância. Quer dizer, mais desmoralização para a operação, hoje em ritmo quase parando, e principalmente para o magistrado, alvo de graves acusações de abuso de poder e parcialidade.
ALTO RISCO
Como se não bastasse a decisão da executiva nacional do PSDB, agora é o Instituto Teotônio Vilela, entidade de formação política do partido, que se manifesta publicamente em defesa da manutenção da aliança com Temer. Pior, se posiciona contra a realização de eleição, seja direta ou indireta. Tudo para tentar salvar Aécio Neves. Operação de altíssimo risco eleitoral.
NO BAGAÇO
Com os presidenciáveis do partido – Serra, Alckmin e Dória - amargando grande impopularidade, como revelam as pesquisas, o PSDB tem consciência não haver a menor chance de recuperar a presidência da República na eleição do próximo ano. Assim, aposta tudo no bagaço da laranja e fica com Temer até o final, a fim de extrair o máximo que puder do governo. Ocaso tucano.
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A coluna Pauta Livre, de autoria do jornalista Rogaciano Medeiros, é um espaço onde ele escreve suas análises sobre a situação política nacional, dentro de uma ótica questionadora através de um ponto de vista diferente dos tradicionais veículos de comunicação. Justamente para questionar a grande imprensa, que manipula a informação e coloca a versão que lhe é conveniente como se fosse a verdade absoluta.
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