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Rogaciano Medeiros

relator do STF na Lava Jato, ministro Edson Fachinrelator do STF na Lava Jato, ministro Edson Fachin

HÁ CONTESTAÇÃO

A decisão do relator do STF na Lava Jato, ministro Edson Fachin, de pedir autorização do Parlamento antes de ouvir a defesa prévia de Temer, acusado de corrupção passiva em denúncia da Procuradoria Geral da República, tem sido alvo de muita contestação. No mundo político e jurídico. A presidenta do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, enviou desde ontem a denúncia para o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ).  A tendência é a Casa negar.

BEM DIFERENTE

Ao pedir autorização do Legislativo antes de ouvir a defesa prévia de Temer, no caso da denúncia de corrupção passiva, o ministro do STF, Edson Fachin, dá um encaminhamento que torna menos constrangedor para a Câmara Federal livrar a cara do presidente denunciado . Se o pedido fosse feito depois de expostas as fragilidades da defesa, os deputados dispostos a protegê-lo ficariam em situação bem mais delicada, muito mais expostos ao desgaste perante a opinião pública.

ALTO CUSTO


Se o PSDB já está em decadência eleitoral, a votação do pedido para abertura de processo contra Temer pode comprometer totalmente o futuro do partido. Para manter as benesses do governo e tentar salvar Aécio Neves (MG) da cadeia, a legenda fechou acordão com o PMDB e, portanto, vai votar pela salvação do presidente denunciado. Os custos serão devastadores. A história mostrará.

SÓ AS MASSAS

A luta pela via parlamentar não pode ser desprezada, é fundamental continuar resistindo, não se deve jogar a toalha com antecedência, ainda resta o plenário. No entanto, a vitória do neoliberalismo na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que aprovou a reforma trabalhista, é mais uma evidência de que as instituições estão sob total controle do grande capital. A direita se apoderou da burocracia estatal. Para os trabalhadores, a grande esperança está na resistência popular, nas ruas, na vontade das massas. 

DA CADEIA

Ao largo de toda patifaria que tomou conta do país, deposta por um impeachment em que não ficou comprovado crime de responsabilidade, a ex-presidenta Dilma Rousseff disse que hoje o Brasil é "governado da cadeia". Realmente, os fatos demonstram que, mesmo preso, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) continua a dar as cartas no governo e a manipular o presidente Temer.

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A coluna Pauta Livre, de autoria do jornalista Rogaciano Medeiros, é um espaço onde ele escreve suas análises sobre a situação política nacional, dentro de uma ótica questionadora através de um ponto de vista diferente dos tradicionais veículos de comunicação. Justamente para questionar a grande imprensa, que manipula a informação e coloca a versão que lhe é conveniente como se fosse a verdade absoluta.

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