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Política

Para Jerônimo, na posição de governador, seu desejo era ter um dia de paz nas eleições pela Bahia e torcer pelos partidos aliados (Foto: Lula Bonfim/Ag. A TARDE)Para Jerônimo, na posição de governador, seu desejo era ter um dia de paz nas eleições pela Bahia e torcer pelos partidos aliados (Foto: Lula Bonfim/Ag. A TARDE)

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) tratou o resultado das eleições municipais na Bahia como positivo para seu grupo político, tendo em vista que ele superou o desempenho de seu antecessor, o agora ministro Rui Costa (PT), e conseguiu eleger 309 prefeitos.

Para Jerônimo, na posição de governador, seu desejo era ter um dia de paz nas eleições pela Bahia e torcer pelos partidos aliados para obter sucesso nas urnas.

“Eu faço um balanço muito positivo. Enquanto governador, a minha preocupação era uma eleição de paz. A ampliação do número de prefeitos e prefeitas, de vereadores e vereadoras. Não falo em nome do PT, falo em nome de todos os partidos, que ontem eu fiz questão de ligar para todos os presidentes da base aliada, agradecendo. Teve municípios em que eu tinha dois, três candidatos, não pude ir lá, deixei acontecer”, disse, após conversa com a imprensa durante ato de entrega do Programa Bahia Filmes na Alba.

Sobre as disputas em cidades que dois partidos da base se enfrentaram, Jerônimo revelou a estratégia que usou para não desagradar os quadros políticos.

“Em algumas cidades, partidos da base eram oposição, mas eu fui, combinei antes, não fiz nenhum maltrato a nenhum dos candidatos. Fui ocupar o meu lugar enquanto agente político, defendi o meu candidato. Onde ganhei, vamos tocar o barco, onde não, a democracia exige de mim me debruçar e conversar. Espero que todos os candidatos que fizeram compromissos dos 100 dias eu possa ajudar”, pontuou o governador.

Em relação à disputa em Salvador, Jerônimo falou sobre Feira, alegando que no município houve uma “vitória política”, com uma disputa acirrada. O governador aproveitou e comentou rapidamente sobre outros municípios.

“O que houve em Salvador, em Feira de Santana…nós tínhamos a prefeitura [de Feira], chegamos bem, uma disputa acirrada, não houve uma vitória eleitoral, mas uma vitória política. Da mesma forma que em ilhéus, nós não tínhamos uma expectativa de ver Adélia chegar aonde chegou, chegou bem, uma nova líder foi criada em Ilhéus. Podemos dar o exemplo de Conquista, uma eleição que ainda não está resolvida na Justiça. Eu também gosto de resolver as eleições nas urnas", explicou.

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