Em depoimento à Polícia Federal, o general da reserva, Laércio Vergílio afirmou que a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, é “necessária para volta da normalidade institucional e a harmonia entre os Poderes”.
Vergílio faria parte do grupo de oficiais que utilizavam a patente militar para tentar estimular outros núcleos a apoaiarem algumas ações que mantivessem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.
No depoimento em áudio enviado pelo general da reserva ao ex-major Ailton Gonçalves Moraes Barros, ele diz que “nas portarias que tiverem que ser assinada, tem que ser dada a missão ao comandante da Brigada de Operações Especiais de Goiânia de prender o Alexandre de Moraes no domingo, na casa dele, como ele faz com todo mundo", disse.
Para a PF, ele alegou não ter saber dizer como daria uma suposta prisão do ministro, alegando que " estava na reserva desde 2000”, e negando qualquer participação no monitoramento de Moraes.
O militar ainda informou que não havia nenhum tipo de planejamento de golpe de estado, porém afirmou que estava sendo organizada uma "operação especial" que “seria uma fase posterior e que tudo deveria ser realizado dentro da lei e da ordem embasado juridicamente com base na Constituição Federal, principalmente com os argumento apresentados pelo jurista Ives Gandra Martins.”
De acordo com ele, a operação especial visa implementar a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) de forma temporária até que a "normalidade constitucional se reestabelecesse".
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