A Polícia Federal avançou nas provas sobre o plano de golpe a partir de um erro do bolsonarista Ailton Barros, que esqueceu de apagar prints de conversas com Jair Bolsonaro e Mauro Cid no celular. Barros é um dos investigados do caso e também pela falsificação de atestados de vacinação contra Covid-19.
De acordo com a coluna Radar, da Veja, Barros costumava apagar as conversas que tinha com os dois no WhatsApp, mas esqueceu no Iphone que usava alguns prints de tela de textos enviados ao ex-presidente e ao ex-auxiliar de Bolsonaro.
A partir do descuido, a PF conseguiu chegar a mensagens em que ele "detonava" o então comandante do Exército, general Freire Gomes, por não mergulhar na trama golpista.
- “Houve mudança no vento? FG voltou a negar porta?”, indagou Barros a Cid em dezembro de 2022.
- “Voltou…”, diz Cid.
- “Fdp!”, retrucou Barros.
Ainda segundo a coluna, a PF também encontrou no computador de Barros imagens dos cartões de vacinação forjados para a família de Cid para a família Bolsonaro, o que praticamente completou o quebra-cabeças da investigação sobre o caso.
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