Quantia deve ser de R$ 46 bilhões, montante maior que o governo Bolsonaro, quando havia emendas de relator
Com o fim das emendas de relator no Congresso Nacional, que eram utilizadas como moeda de troca no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com os parlamentares, uma nova negociação com o governo Lula (PT) pode resultar em um valor recorde de R$ 46 bilhões para emendas parlamentares.
De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, os recursos superam o ano de 2020. Vale lembrar que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional o uso das emendas de relator no fim de 2022.
Com isso, líderes do centrão e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) passaram a negociar com Lula um novo acordo de garantia das emendas parlamentares.
Na prática, o resultado é que o Congresso manteve o controle sobre todo o dinheiro que iria para as emendas extintas pelo Supremo. Uma parte da verba foi usada para inflar as emendas individuais —a que todo deputado e senador tem direito. A outra fatia passou para as mãos dos ministérios de Lula.
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