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Política

202 deputados eleitos vão estrear na Câmara Federal a partir do próximo ano (Foto: Jefferson Rudy)202 deputados eleitos vão estrear na Câmara Federal a partir do próximo ano (Foto: Jefferson Rudy)

Pelo menos 80 deputados têm em seus históricos investigações por suspeita de práticas de crimes

A nova composição da Câmara Federal revela que parte considerável dos deputados eleitos pela primeira vez respondem a processos judiciais. Levantamento feito pela Folha mostra que cerca de 40% dos 202 estreantes eleitos são alvo de ações e denúncias sobre calúnia, mau uso de recursos públicos, estelionato e até homicídio.

Os dados relativos aos processos nem sempre constam nas certidões judiciais enviadas pelos candidatos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), parte desses procedimentos já foi arquivada, enquanto, mas vários continuam em tramitação.

A reportagem destaca o caso de Luciano Amaral (PV-AL), que é primo do governador afastado de Alagoas Paulo Dantas (MDB), acusado pelo Ministério Público de participar de esquema de desvio de recursos de funcionários da Assembleia Legislativa alagoana.

A acusação se refere ao ano de 2012, período em que, segundo a ação, ele era diretor financeiro da Assembleia. A Promotoria diz que foram desviados R$ 3 milhões em pagamentos feitos a funcionários ligados a deputados sob suspeita de serem fantasmas.

O Tribunal de Justiça de Alagoas ainda não decidiu se a denúncia será aceita. A análise do caso foi adiada diversas vezes desde o início da pandemia.

Também foram acusados de crimes dois ex-governadores que estrearão como deputados federais, Beto Richa (PSDB-PR) e Robinson Faria (PL-RN).

Richa foi preso três vezes entre 2018 e 2019. Já Robinson, que é pai do ministro das Comunicações, Fábio Faria, foi processado sob acusação de peculato por suposta participação em um esquema de fraudes de R$ 3,7 milhões da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte de 2008 a 2010, quando era presidente da Casa.

No Acre, a deputada federal eleita Meire Serafim (União Brasil) é alvo de um processo sob acusação de crime contra a incolumidade pública. Ela, que é deputada estadual, e seu marido, o prefeito de Sena Madureira (AC), Mazinho Serafim (União), são acusados de, em 2020, terem "mantido agenda política intensa, bem como participado de velório e realizado churrasco em sua residência" mesmo infectados por Covid-19.

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