Evangélicos criticaram presença do presidente com maçons
Logo nos primeiros dias após o primeiro turno da eleição presidencial, a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi surpreendida com um vídeo em que o chefe do Executivo discursa em um encontro da maçonaria. No mesmo dia, a ligação de Bolsonaro com a maçonaria causou críticas no meio evangélico, grande parte do seu eleitorado.
No vídeo de 2017, Bolsonaro faz uma fala de teor político e diz não ter intenção de concorrer ao cargo de chefe do Executivo. "Não estou candidato a nada", afirmou ele na ocasião.
A repercussão dos vídeos foi em sua maioria negativa nas redes sociais, de acordo com o relatório Quaest bit by bit enviado para a imprensa. O relatório mostra também que as buscas no Google pelo termo “maçonaria” tiveram seu pico no 4 de outubro, ao meio-dia.
Na quarta-feira, 5, Bolsonaro criticou o que chamou de "estardalhaço" que a esquerda faz com a ida dela a uma loja maçônica em 2017.
"Pessoal me criticando porque fui a uma loja maçônica em 2017. Fui sim, fui em loja maçônica, acho que foi a única vez que eu fui numa loja maçônica. Eu era candidato a presidente, pouca gente sabia, e um colega falou: ‘Vamos lá’, e eu fui. Acho que foi aqui em Brasília. Fui muito bem recebido. Me trataram bem. E eu sou presidente de todos e ponto final. Fui de novo? Não fui. Agora, sou presidente de todos. Isso agora a esquerda faz estardalhaço. O que tenho contra maçom? Tenho nada. Se tiver alguma coisa, a gente vê como proceder. Quero apoio de todos aqui do Brasil", disse o presidente em live.
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