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Política

Vice-governador da Bahia, João Leão (PP) (Foto: João Leão/Divulgação)Vice-governador da Bahia, João Leão (PP) (Foto: João Leão/Divulgação)

A dança das cadeiras do PT para definir a composição de chapa para as eleições desse ano pode custar muito caro. Cerca de 24h após o senador Jaques Wagner (PT) conceder entrevista a Mário Kertész e falar da nova composição de chapa, João Leão (PP) vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado fez uma postagem em seu Instagram falando sobre a possibilidade de rompimento entre os dois partidos, historicamente aliados.

"Me reuni na manhã desta quarta-feira em Brasília, com o senador Ciro Nogueira, presidente nacional licenciado do Progressistas e atual ministro-chefe da Casa Civil do Governo Federal, e com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para traçar o futuro do partido na Bahia. Após as declarações do senador Jaques Wagner, em entrevista no início da semana, descumprindo alinhamentos construídos fruto de amplo diálogo, o PP da Bahia precisa refletir sobre seu futuro nas eleições estaduais deste ano.", apontou o presidente do PP na Bahia.

"Estamos analisando alguns cenários. Um deles, o PP ter candidatura própria ao Governo da Bahia. O outro, compor com a chapa majoritária do ex-prefeito de Salvador e secretário Geral do União Brasil, ACM Neto. Qualquer decisão que o PP venha tomar sobre nossos rumos no estado será alinhada com as nossas bancadas, e também passará por uma conversa com o governador Rui Costa e com o ex-presidente Lula, com quem estivemos nos últimos dias. Trabalhamos muito pelo nosso estado e o legado do PP precisa ser respeitado, da mesma forma como temos nutrido respeito por todos os nossos aliados.", concluiu ele, com uma foto sorridente acompanhando o anúncio e sem detalhar quais teriam sido os "alinhamentos" descumpridos.

O PP é um dos mais fortes aliados do PT na Bahia. Mesmo quando, a nível nacional, o PP se alinha a governos de direita, como é o caso atualmente, João Leão tem mantido a fidelidade ao partido e a Rui Costa, sustentando as alianças e os acordos. Se houver um racha, será um marco na política baiana e uma perda que pode custar até mesmo a eleição ao PT.

De acordo com o que Wagner declarou na entrevista, com a falta de interesse de Otto Alencar (PSD) em disputar o Governo do Estado, o arranjo de chapa seria Rui Costa não se candidatar a nada, permanecendo no governo, e o PT escolher entre Luiz Caetano, Moema Gramacho e Jerônimo Rodrigues para a cabeça de chapa. A composição anterior, antes de Wagner se retirar da disputa, incluía uma candidatura de Rui ao Senado, o que abriria uma janela de 9 meses na qual Leão assumiria como Governador.

Também participaram do encontro no Distrito Federal os deputados federais Cláudio Cajado, presidente em exercício do Diretório Nacional do PP, Ronaldo Carletto, Mário Negromonte Junior e Cacá Leão, além do secretário Geral do partido na Bahia, Jabes Ribeiro.

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