A defesa do senador Delcídio Amaral (PT-MS), preso há dois meses no âmbito da Operação Lava Jato, articula com os advogados a apresentação de recursos para logo depois do recesso judiciário, a fim de deixar a prisão.
A defesa levará ao ministro Teori Zavascki, relator da investigação no Supremo Tribunal Federal, um novo pedido de liberdade. Caso ele não seja atendido, o plano é apresentar um novo habeas corpus para ser analisado pelo plenário do Supremo.
Segundo informou o advogado Antônio Figueiredo Basto ao Broadcast Político, da Agência Estado, a peça a ser entregue a Teori está praticamente pronta. A possibilidade de uma delação premiada estaria fora de cogitação, de acordo com pessoas próximas do político.
A alegação da defesa para o pedido de soltura é de que não há motivos para que o parlamentar seja mantido preso. "Não há mais fatos para justificar a prisão do senador", disse Basto, destacando que a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró já foi concluída e homologada pelo STF.
Delcídio foi preso acusado de atrapalhar as investigações da Lava Jato. Uma de suas tentativas, segundo gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras, foi impedir a delação premiada do réu.
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