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Política

Enquanto os partidos aliados do prefeito ACM Neto (DEM) se digladiam pela indicação da vaga para vice nas eleições deste ano, o chefe do Executivo municipal já mandou recado ao dizer que a definição não ocorrerá "tão cedo" e que será baseada em critérios "objetivos e políticos".

Pragmático, Neto disse que a escolha, "numa eventual candidatura à reeleição", não levará em conta critérios pessoais, da vontade, preferência ou amizade. "A escolha terá que ser feita com base em critérios  objetivos, políticos, o que agrega mais, o que é melhor para a cidade", afirmou o prefeito ao A TARDE, durante ato de entrega de praça e quadra no Imbuí, na última terça-feira.

O prefeito disse que, quando chegar a hora, os partidos aliados serão reunidos para discutir sua candidatura e ressaltou que a decisão sobre o vice será coletiva. "A própria decisão da minha eventual candidatura à reeleição não é minha, mas coletiva de todos os partidos que integram minha base. Primeiro, vamos discutir a conveniência da candidatura. Depois, em se confirmando essa conveniência, vamos discutir com critérios a questão do vice", disse.

Enquanto esse momento não chega, líderes de partidos da base aliada dizem ter elementos para ficar com a vaga. A grande disputa se dá pelo fato de que, se Neto decidir renunciar à prefeitura para concorrer ao governo do estado em 2018, o vice-prefeito assumiria a capital baiana por dois anos.

Neto, por sua vez, disse não acreditar que a disputa pela vaga irá causar instabilidade entre os aliados. "De maneira nenhuma. Quando eu decidir que serei candidato, porque isso não está ainda  confirmado, vou chamar os partidos todos para dialogar".

Cotados

Os principais nomes especulados para a vaga são dos secretários municipais Luiz Carrera (Casa Civil, pelo PV), Sílvio Pinheiro (Urbanismo, pelo Solidariedade - SD), Guilherme Bellintani (Educação, pelo PPS) e Bruno Reis (Promoção Social) e Fábio Mota (Mobilidade), ambos pelo PMDB. A atual vice-prefeita, Célia Sacramento (PPL), também é cotada.

O presidente do PMDB da Bahia (um dos principais aliados os aliados do prefeito), Geddel Vieira Lima, minimizou a disputa e disse que ainda não foi chamado pelo prefeito ACM Neto para tratar do assunto. "Somos aliados, o PMDB e o DEM. Não vou ficar falando em especulação. Quando chegar o momento, ele vai chamar (para conversar)", afirmou.

Fontes ligas à legenda, por sua vez, dizem que o PMDB tem como trunfo para entrar na disputa o fato de ser o maior entre os partidos aliados, além de ter força no interior do estado (são 43 prefeitos na Bahia), o que agregaria à possível candidatura de Neto em 2018.

Enquanto o presidente do PMDB na Bahia prefere ser mais cauteloso, líderes de outros partidos da base aliada admitem pleitear a vaga de vice (leia mais abaixo).

Quando questionados, os possíveis candidatos à vaga se esquivam, dizem que é uma decisão do prefeito e que seguem trabalhando.

Ao participar da Lavagem do Bonfim, a vice-prefeita Célia Sacramento afirmou estar feliz, "pois nunca ouvi falar tanto em vice". Ela diz estar no páreo. "A minha parte estou fazendo, trabalhando. Ele (o prefeito) tem o direito de decidir o que ele quer. Ele me convidou para ser vice, ele que tem que dizer 'olhe, não quero mais'".

Em relação aos nomes, o prefeito ACM Neto diz não ser o momento para tratar disso. "Não pensei nisso, não estou com a pauta das eleições na minha cabeça e vou até o limite do que for preciso e possível cuidando apenas da administração da cidade", enfatizou.

 

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