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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Após a morte de Henrique Chagas da Silva, um jovem de 27 anos, em São Paulo por complicações causadas por um peeling de fenol, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e o uso de produtos à base dessa substância química em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. A resolução da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (25).

A proibição vem poucos dias depois do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) manifestar-se, pedindo providências urgentes para coibir abusos e irregularidades na realização de procedimentos estéticos invasivos.

De acordo com as investigações, Henrique Chagas da Silva faleceu após complicações geradas por um peeling de fenol realizado em uma clínica estética de São Paulo comandada pela influencer Natalia Becker. Segundo a polícia, Natalia não tinha especialidade ou autorização para fazer esse tipo de procedimento, que é considerado de alto risco.

O laudo necroscópico de Henrique deve ser apresentado à Polícia Civil de São Paulo até o fim desta semana.

Em nota, a Anvisa informou que a proibição tem como objetivo zelar pela saúde e pela integridade física da população, "uma vez que, até a presente data, não foram apresentados à agência estudos que comprovem a eficácia e segurança do produto fenol para uso em tais procedimentos".

O peeling de fenol é um procedimento autorizado no Brasil, mas considerado invasivo e agressivo pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A entidade afirma que a realização em toda a face  demanda extrema cautela, devendo ser realizada apenas por médicos, preferencialmente com especialização em dermatologia ou cirurgia plástica.

Além de Henrique, há suspeita de mais uma morte causada pelo uso do produto e outras duas pessoas, uma senhora e um jovem, tiveram ferimentos no rosto após o procedimento.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) também defende que procedimentos estéticos invasivos, como o peeling de fenol, sejam feitos apenas por médicos, em ambientes devidamente preparados e com estrutura para atendimento de possíveis intercorrências.

A Anvisa ressaltou que a proibição ficará vigente enquanto são conduzidas as investigações sobre os potenciais danos associados ao uso dessa substância química.

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