Justiça vai realizar mutirão no dia 24 para saber se postos de combustíveis se adaptaram aos novos valores
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, disse, nesta quinta-feira, 18, que postos de combustíveis poderão ser punidos caso pratiquem preços abusivos junto aos consumidores. “Quando a Petrobras anuncia aumento no preço, o repasse é imediato. Quanto à redução, a gente não vê o mesmo comportamento”, avaliou o ministro durante entrevista coletiva.
Nesse sentido, a pasta que Dino comanda vai organizar um mutirão, intitulado de “Preço Justo”, para fazer com que os postos se preparem para adotar os novos preços da petroleira brasileira. “Estamos marcando esse mutirão para o dia 24 para que haja um tempo para que todos os tempos se adaptem aos novos preços orientados por essa política nova da Petrobras”.
O ministro disse ainda que espera que os postos adotem os novos valores de forma espontânea, se assim não o fizerem, poderão ser penalizados por “aparatos coercitivos”. "Esperamos que isso aconteça espontaneamente. Se os postos não compreenderem a necessidade dessa adequação e tentarem transformar isso em margem de lucro, entra em cena os aparatos coercitivos”, prometeu.
Mudança na política de preço
Na terça-feira, 16, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou que a estatal acabou com a política que atrelava o preço dos combustíveis à volatilidade do dólar. As reduções nas distribuidoras anunciadas foram de R$ 0,40/litro na gasolina A, R$ 0,44/litro no diesel A e -R$ 8,97 por botijão de 13kg de gás de cozinha.
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