Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é investigado por esquema de falsificação de dados de vacina
O tenente-coronel Mauro Cid, braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou em silêncio durante seu depoimento à Polícia Federal em inquérito que investiga a falsificação de dados de vacina contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde.
Preso desde 3 de maio, no âmbito da Operação Venire, Cid é suspeito de cometer os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação, peculato eletrônico e corrupção de menores.
O ex-presidente Bolsonaro prestou depoimento na última terça-feira, 16, e afirmou que não havia tomado conhecimento do suposto esquema de fraudes nos cartões de vacinação.
Bolsonaro afirmou ainda que nunca ouviu Mauro Cid mencionar o esquema e que não sabe usar o ConecteSUS, sistema que detém os dados de saúde dos brasileiros.
De acordo com a PF, que descobriu o esquema após a quebra do sigilo do celular de Cid, as inserções de dados falsos ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e adulterou as informações de vacinação de cartões específicos, incluindo o de Bolsonaro e de Laura Bolsonaro, filha mais nova do ex-presidente.
A intenção seria burlar as exigências estabelecidas pelas autoridades dos Estados Unidos para entrada de Bolsonaro no país no fim de 2022.
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