Coronel Elcio Franco - Foto: Divulgação
Nunca o antigo dito popular que diz que “diz-me com quem andas, que eu digo quem tu és”, se fez tão atual quanto nesses tempos, de desvendamento do lamaçal que se escondia embaixo do tapete da sala do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com seus planos escusos, como muito se aplica a novidade da vez, uma conversa encontrada no telefone do ex capitão Ailton Barros, preso pela PF, com o coronel Élcio Franco (foto), ex número 02 do general Eduardo Pazuello, quando ministro da Saúde no governo passado.
Na conversa, divulgada pela jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, o ex-major Ailton, este expulso do Exército por indisciplina, má conduta e até por tentativa de estupro de civis em bases militares, recebe instruções do coronel Élcio sobre como deveria se fazer para efetivação do golpe militar contra a democracia brasileira que seria levado a cabo em 8 de janeiro, inclusive com intervenção do então comandante do Exército, General Freire Gomes, que se mostrava contra os planos de Bolsonaro.
Para quem não se lembra, o “cidadão de bem e defensor da família e dos bons costumes, coronel Élcio Franco, que é acusado pelos próprios colegas de ser “um sujeito truculento”, e era homem de confiança do presidente derrotado que nunca escondeu o seu desprezo por tudo o que é direito, é o mesmo que esteve no olho do furacão na polêmica e suposta propina sobre a compra das vacinas contra a Covid 19, a Covaxin, apurado na época da CPI. Como se vê, os três, alguns da mais fina flor de tudo que há de ruim que estavam na direção da Nação.
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