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Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilRaphael Sanz)Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilRaphael Sanz)

Presidente do TSE, Alexandre de Moraes fez reunião com diretor-geral da PRF e diz que não houve prejuízos aos eleitores e que "não há necessidade de superlativizar essa questão"

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, deu uma coletiva de imprensa na tarde deste domingo (30) em que falou sobre as operações da Polícia Rodoviária Federal e sua reunião com o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques. De acordo com Moraes, Vasques minimizou as acusações de sabotagem eleitoral feitas pela oposição e afirmou que operações seriam baseadas no código de trânsito brasileiro, a fim de autuar veículos em más condições para rodar nas estradas. Ele também disse que nenhum eleitor foi impedido de votar e que as abordagens duraram menos de 15 de minutos na maioria dos casos. Ao término da reunião, Moraes determinou que as operações cessassem uma vez que faltava pouco tempo para o encerramento da votação.

“A partir da reunião que terminou a cerca de duas horas ficou determinado que cessassem todas as operações com base no código de trânsito brasileiro porque os eleitores já estavam em atraso com o tempo para a votação se encerrando”, afirmou o presidente do TSE.

Alexandre de Moraes ainda expôs ao público a razão das operações, que de acordo com diretor-geral da PRF estariam vinculadas ao código de trânsito brasileiro. O magistrado ainda explicou que não houve retorno de veículos abordados e que eleitores puderam votar mesmo com atraso. Também descartou quaisquer possibilidades de estender o período de votação neste domingo.

“O diretor da PRF editou uma ordem de serviço que todos viram dizendo que, no que não fosse conflitante com a decisão, as operações com base no código de transito brasileiro seriam realizadas. Ou seja, um ônibus com pneu careca, com farol quebrado, sem condições de rodar, era abordado e feita a autuação. Isso em alguns casos retardou a chegada dos eleitores até a sessão eleitoral, mas em nenhum caso impediu os eleitores de chegarem às suas seções eleitorais. Em que pese ser apurada cada situação, a PRF abordou esses ônibus, mas nenhum voltou para a origem, todos puderam seguir para o destino final e os eleitores que estavam sendo transportados, votaram”.

O magistrado ainda disse que irá apurar os fatos ocorridos neste domingo e que, caso haja comprovação de abuso de poder, os responsáveis serão chamados.

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