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Analistas avaliam que os alimentos tendem a ficar em um patamar elevado de preços até dezembro (Foto: Rafael Martins/AFP)Analistas avaliam que os alimentos tendem a ficar em um patamar elevado de preços até dezembro (Foto: Rafael Martins/AFP)

De janeiro a setembro, grupo acumulou uma infração de 9,54%

A deflação da economia brasileira nos últimos meses pouco atingiu os alimentos, que de janeiro a setembro acumulou uma inflação de 9,54%, a maior alta para os nove primeiros meses do calendário em 28 anos, ou desde o início do Plano Real. As informações são da Folha de S.Paulo após consulta a dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Analistas ouvidos pela Folha apontaram que uma série de fatores impactou o valor dos alimentos em 2022. No começo do ano, fortes chuvas prejudicaram plantações em regiões como o Sudeste. O Sul, por outro lado, amargou período de seca.

A situação foi intensificada pela Guerra da Ucrânia. Commodities agrícolas tiveram alta nas cotações após o início do conflito, em fevereiro. A guerra ainda gerou pressão adicional sobre os preços de insumos no mercado internacional.

Analistas avaliam que os alimentos tendem a ficar em um patamar elevado de preços até dezembro, mas com avanços mais moderados do que no começo do ano. No acumulado de 12 meses, a alta passou de 13,43% para 11,71%.

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