A mulher está sendo investigada também pelo crime de tortura e por tocar no genital das crianças (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Ela também é suspeita de tocar na genital das crianças
A Polícia Civil de São Paulo investiga denúncias de mães de crianças autistas que teriam sido agredidas e trancafiadas por uma fonoaudióloga em uma clínica em Duartina, no interior do estado. Recentes prints de mensagens mostram que a profissional xingava os pacientes.
Em conversas obtidas pelo G1, a mulher digitou: “Cagou minha sala inteira. Filho da p***”, disse. Em outra, escreveu: “Demônio chegou”.
A denúncia foi feita por uma ex-funcionária contratada como acompanhante terapêutica, quando viu uma das crianças levar um tapa. Por isso, ela resolveu fazer vídeos e fotos do comportamento da fonoaudióloga. O celular foi apreendido para perícia.
A mulher está sendo investigada também pelo crime de tortura e por tocar no genital das crianças.
Ao portal, a defesa da mulher ressaltou que ainda não há constituição formal de inquérito policial e que a fonoaudióloga colabora com as investigações policiais. A família da investigada teve de sair da casa por temer represálias.
Denúncias
Em uma das denúncias, uma mãe diz que o filho de 3 anos relatou que a "tia" tocava em suas genitais, apontando para a fralda.
Uma segunda mãe diz que o o filho de 9 anos ficava trancado em uma sala, e voltava para casa urinado e sem camiseta.
Já a mãe de um menino de 6 anos com grau severo de autismo acusa a profissional de ter dado um tapa na boca da criança depois que ele a mordeu.
“É muito difícil, eu sei de onde o meu filho veio, sei o que ele passou pra chegar onde está. É uma criança que não sabe falar, que não sabe se expressar. Ele é extremamente vulnerável. O tapa doeu muito mais em mim. Desumano”, disse a mulher.
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