Losartana estava sendo recolhido por suposto risco de causar câncer, o que foi descartado
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogo a decisão de recolher de forma preventiva lotes do medicamento losartana, usado para controle de hipertensão. A medida havia sido anunciada em 23 de junho após detectarem altos níveis da impureza “azido”, que é considerada cancerígena, nas pílulas. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira,13.
A revogação do recolhimento foi anunciada na terça-feira, 12, e foi motivada pelo recebimento de novos dados científicos solicitados à agência regulatória europeia European Medicines Agency (EMA).
Os estudos apontam que a impureza "azido" encontrada no Losartana é classificada como “não mutagênica”, ou seja, sem a toxicidade identificada inicialmente e permitiram recalcular os limites de segurança.
Em comunicado, a Anvisa disse que a determinação de reconhecimento do remédio teve por objetivo preservar a saúde da população, “tendo em vista os dados disponíveis naquele momento”. O anti-hipertensivo é uma das medicações para insuficiência cardíaca mais utilizados no Brasil.
“Reafirma-se que os medicamentos contendo losartana são seguros e que os pacientes que fazem uso desses medicamentos devem continuar utilizando-os normalmente”, diz a Anvisa.
“Após a publicação de uma medida preventiva, a Anvisa continua buscando informações e mantém uma avaliação constante da situação. No caso da losartana, após a análise dos novos dados, foi possível reverter a decisão”, afirma a Anvisa em nota.
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