A defesa prévia do Senador Delcídio do Amaral (PT-MS) criticou junto ao Conselho de Ética do Senado o que chamou de "intromissão" sobre o decoro parlamentar por parte do Supremo Tribunal Federal (STF). Advogados dizem defender a independência dos Poderes, e pedem que o órgão "resgate sua autonomia", e corrija a "injustiça" sofrida pelo parlamentar.
O jurista e ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, que coordena a defesa de Delcídio no Conselho de Ética, disse que ingressará com uma petição pedindo a mudança do relator do caso no colegiado, senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO). Argumentação é que Oliveira integra o bloco de oposição no Senado, além disso, o PSDB e o DEM apoiam a representação contra Delcídio.
Advogados alegam, ainda, que o senador não feriu o decoro e nem a ética durante o o exercício do mandato e que a representação contra ele feita pelo PPS e pela Rede Sustentabilidade é tão somente uma cópia da denúncia da feita pela Procuradoria-Geral da República.
O senador Delcídio do Amaral foi preso em novembro do ano passado sob a acusação de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
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