Já diz o dito popular quando alguém não escuta um conselho sobre não fazer uma coisa errada, que, “quem não ouve aquieta ouve coitado”. E falta de aviso, de que se tratava esse Javier Milei, ultradireitista e então candidato à presidência da Argentina, de um indivíduo no mínimo estranho para estar à frente do comando de uma nação já tão sofredora, sobretudo quando o assunto é a massa popular, a maioria do eleitorado argentino não acreditou. E o elegeu. Agora, ‘e cedo do dia’, los Hermanos amargam as desvairadas decisões de seu presidente.
É que, por decreto, Milei decidiu liberar geral, autorizando os empregadores do país a pagarem os salários dos trabalhadores, tanto em criptomoedas, como o Bitcoin, quanto em qualquer outro produto que seja equivalente, como carne de boi, leite e, talvez, ‘banana’, e mesmo que a criptomoeda seja ou não legalizada por lá, conforme a ministra das Relações Exteriores de Milei, Diane Mondino.
"Ratificamos e confirmamos que na Argentina os contratos podem ser celebrados em Bitcoin. E também qualquer outra cripto e/ou espécie como quilos de novilho ou litros de leite", afirmou Mondino.
“[...]Art 766. - Obrigação do devedor: O devedor deve entregar o valor correspondente da moeda designada, quer a moeda tenha curso legal na República ou não", diz o decreto.
Na campanha, o candidato derrotado, o peronista Sergio Massa, tentou lincar Milei ao ex-presidente Jair Bolsonaro, apontando a gestão desastrosa do brasileiro, na esperança de evitar que o país caísse nas mãos de Milei que, e não à toa, na Argentina é conhecido como “El Loco”, e que, como Bolsonaro, desde a campanha não escondia o tipo de pessoa que é, assim nos discursos quanto nas entrevistas; mas lá, assim como cá, o povo preferiu flertar com o perigo e deu no que deu.
Talvez por coisas como essa já na mente, El Loco, também conhecido como Milei, três dias depois da posse, mandou o seu ministro da Economia, Luis Caputo, dizer que "Vai piorar". Ô...!
Veja postagem da ministra Mondino, na rede X
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