Song Pro, o sedã King e os elétricos Dolphin Mini e Dolphin, além da picape híbrida Shark, são modelos que serão produzidos em Camaçari (Foto: Raphael Muller/Ag. A TARDE)
As atividades industriais na planta baiana da BYD, localizada em Camaçari, irão começar em sistema SKD, quando o carro vem parcialmente desmontado. A informação foi revelada pelo vice-presidente da marca, Alexandre Baldy, em entrevista para o economista Armando Avena.
O sistema SKD consiste em partes maiores que vêm de fora, a exemplo da carroceria, plataforma e rodas/pneus. No caso da BYD, esses elementos serão produzidos na China. E serão "conectadas" na linha de montagem.
A estratégia será aplicada enquanto a BYD prepara a ex-fábrica da Ford para a operação com os seus modelos. No entanto, segundo Baldy, o período em SKD será e curto e a fábrica passará a produzir carros elétricos localmente assim que possível. A previsão de operação em Camaçari está para 2025.
O vice-presidente acrescentou que a chinesa vem utilizando terminais portuários da Bahia para desembarcar todo o maquinário necessário para o avanço da instalação da sua fábrica. Ele ainda destacou que a montadora tem interesse em usar o Terminal Portuário Miguel de Oliveira, chamado Porto da Ford, em Candeias.
Montados em Camaçari
O cronograma não oficial da empresa prevê montagem de modelos como Song Pro, o sedã King e os elétricos Dolphin Mini e Dolphin, além da picape híbrida Shark, em 2025. O vice-presidente da marca ainda tem destacado o aporte da BYD na unidade instalada na Bahia.
“A BYD comprou essa planta industrial, que estava desativada, por quase 300 bilhões de reais e investe todos os meses centenas de milhões para que a gente possa ter uma fábrica produzindo carros aqui no Brasil”, disse Alexandre Baldy, em coletiva realizada em São Paulo (SP), na última semana.
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