Mãe de aluno indignada com o estado das salas de aula (Foto: Print | Arquivo Pessoal)
Diga quem quiser que é implicância do Camaçari Fatos e Fotos (CFF) com o governo municipal local, mas não há como fazer diferente com uma situação como esta que envolve os equipamentos estudantis da rede pública municipal, a exemplo da Escola Helena Celestino de Magalhães, no bairro Gravatá, mesmo com tantos meses de “recesso” escolar o que seria suficiente de sobra para que ao menos ‘uma guaribada’ fosse feita nas escolas para evitar que os estudantes voltassem às aulas com as salas de aula nas condições em que se encontram.
Num vídeo que circula nas redes sociais vê-se, Joelia Barbosa, uma mãe de aluno indignada com o estado das salas de aula, desde as paredes aos equipamentos. Ao girar a câmera é possível notar, e vale o trocadilho, que o abandono vem de fora para dentro. Na área externa da unidade o mato chega à altura da cintura duma pessoa adulta. No mesmo vídeo a mulher invoca a arrecadação do Município exibindo ainda, afora muita sujeira, o estado do piso do lugar, que além de tudo foi entregue aos alunos completamente molhado; o que denuncia problemas com o estado do teto (telhado) e venezianas.
“Primeiro dia de aula e essa é a recepção do aluno na Escola do município de Camaçari...revoltante. Absurdo, o aluno sai de casa ansioso para a volta às aulas e se depara com essa situação, sala suja, imunda, cadeiras quebradas, lixo, poças de agua no chão, mal cheio terrível ...impossível entrar na sala. Sres. gestores tomem vergonha na cara, olhem nossos filhos com mais dignidade. Invista na EDUCAÇÃO"" É único meio para se tentar construir uma sociedade melhor, mas, parece não ser de interesse dos nossos governantes”, desabafa um dos comentários ao pé do vídeo.
Já Thiago Ginga Alves, comenta que “até o final do mandato será a mesma história, e outra, o interesse de diálogo com as classes ele [o governo ou o prefeito] não tem, um governo totalmente ditatorial”.
Mas há quem pondere que a “culpa” tem dois endereços, como Alexsandra Silva, que diz que “realmente a escola está horrível, mas parte da destruição foi feita pelos próprios alunos porque essas cadeiras foi* destruídas pelos próprios. Será que fazem isso em casa também? Essas crianças precisam aprender bons modos e conservar o patrimônio público, se cuidarem bem da escola não precisaria tantas reformas. Onde moro as crianças têm essa conscientização e as escolas não são reformadas todo ano. A culpa é de ambas as partes.
Contudo nada justifica o fato. Isto é fato!
Veja o VÍDEO
Escola Municipal Helena Celestino de Magalhães (Foto: Print | Google Maps)
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