Há sete meses nenhuma das funerárias locais credenciadas a prefeitura de Camaçari não fornecem o 'auxílio funeral' (Imagem Ilustrativa)
Há uma piada que diz que um certo agente funerário dizia que não pedia a Deus para que ninguém morresse, mas pedia para que Ele fizesse ir bem os seus negócios.
Mas ao que tudo indica, ainda que muitos não parem de completar sua missão aqui na terra, o que faria ir bem os negócios das funerária locais, a prefeitura está na oração contraria a isso, conforme decisão do governo de abrir licitação para o Brasil todo, mudando a modalidade de prestação desses serviços, que antes era feito por funerárias conveniadas, da cidade.
O agravante com a "boa intenção" de "dar a oportunidade" a todas as almas, ou melhor, a todas empresas do país, é que sendo prestado tais serviços pelas empresas locais, o dinheiro roda internamente fazendo a economia girar apenas na cidade, e não evadindo-se para outros estados, que é o que deve acontecer, se alguma empresa forasteira vencer o certame.
Um dos empresários do ramo, que afirma ter enviado um ofício ao prefeito Antonio Elinaldo (DEM) pedindo que desista da decisão, apelando por "compaixão", diz que há sete meses que nenhuma das 07 funerárias locais credenciadas não fornecem o 'auxílio funeral' e para piorar a prefeitura "resolveu licitar".
Mas na suposição de o governo ter como intenção a "busca por melhores preços", e de ser de conhecimento comum que de boa intenção o inferno está cheio, não se surpreenda se a vencedora tiver entre o seu quadro societário algum nome não muito estranho até mesmo aos menos atentos.
Lá vai Elinaldo...
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