Ainda alegando falta de recursos e operando via 'contrato emergencial', o prefeito de Camaçari Antonio Elinaldo (DEM), vai tentar ganhar fôlego no conceito do seu eleitorado com 'ntervenções' e 'melhoramento' (Foto: Tiago Dias/ Bahia Notícias)
A sensação de continuidade do final desastroso da gestão de Ademar Delgado continua presente no seio da cidade. Com o discurso de dificuldades para atender serviços públicos básicos, o novo governo ainda não conseguiu mostrar a cara da sua gestão e no quinto mês de sua administração ainda não há obras, investimentos ou benefícios que marquem essa tão esperada e prometida mudança.
Ainda alegando falta de recursos e operando via 'contrato emergencial', o prefeito de Camaçari Antonio Elinaldo (DEM), vai tentar ganhar fôlego no conceito do seu eleitorado com "intervenções" e "melhoramento". Palavras cuidadosamente escolhidas, aliás. E já tem um número exato: 75. Pelo menos é o que ele disse, quando participou de uma entrevista em uma rádio de Salvador na quinta-feira (18) e listou o que chamou de 'obras de zeladoria', que pretende realizar no município.
Elinaldo anunciou que começa a assinar nas próximas semanas, ordens de serviços de 'obras' em vários pontos da cidade. "Serão 75 intervenções. Em 15 escolas, 15 postos de saúde, 15 praças, 15 campos e 15 quadras. Serão obras de melhoramentos e zeladoria. Estamos convocando os secretários das áreas para dar velocidade nesse sentido para que a cidade tenha outra aparência, pois encontramos Camaçari acabada", justificou.
Elinaldo não perdeu a oportunidade de, mais uma vez, citar da suposta 'herança maldita' deixada pelo seu antecessor, Ademar Delgado, contando ter encontrado a cidade suja, as estruturas da prefeitura acabadas e esgotos a céu aberto. Segundo o prefeito, isso teria gerado um passivo de cerca de R$ 86 milhões, o que estaria dificultado o seu trabalho.
A conta só não fecha, para os minimamente atentos, se for levado em conta que desde que desembarcou em Camaçari, Renato Almeida, secretário da Fazenda Municipal, tem estado com 'faca no dente', (entenda também na garganta da comunidade contribuinte), com vistas a arrecadar - o que leva-se a crer que com vistas a 'investir na cidade', mas mesmo com o aumento na arrecadação, o discurso de 'prefeitura falida' continua, com os serviços públicos mais elementares ainda travados
Ou seja, a ''síndrome da gestão passada'' segue 'assombrando' a população. Serão intervenções para garantir o funcionamento básico de equipamentos já existentes. Na verdade um 'tapa-buraco'. Por enquanto, nada de novo.
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