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Bahia

Projeto Eco Folia Solidária – O Trabalho Decente Preserva o Meio Ambiente (Foto: Guilherme Silva)Projeto Eco Folia Solidária – O Trabalho Decente Preserva o Meio Ambiente (Foto: Guilherme Silva)

Sustentabilidade tem sido também uma preocupação no Carnaval da capital, para além da curtição momesca. Este ano, o projeto Eco Folia Solidária – O Trabalho Decente Preserva o Meio Ambiente, escalou para os circuitos da festa cerca de 1,2 mil catadores de resíduos sólidos, sejam eles individuais (mil) ou de cooperativas (180), nos sete dias do folia. A ação já ocorre há nove anos.

“É prioridade do Governo do Estado, uma recomendação do governador Rui Costa, promover o trabalho decente. Portanto, temos investido para que possamos dar dignidade a estes trabalhadores para que eles não fiquem na invisibilidade. O trabalho dos catadores de resíduos sólidos é tão importante quanto o trabalho de qualquer outro trabalhador”, disse Álvaro Gomes, secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).

Ainda de acordo com o titular da Setre, foi firmada uma parceria com a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) para que os catadores possam comercializar o que recolherem a preço de mercado, evitando atravessadores: “Os catadores não precisam vender a mercadoria imediatamente, a um preço baixo. A Desenbahia financia as cooperativas para que elas possam pagar o preço justo pelo material reciclável”.

Já o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Geraldo Reis, ao apoiar a Ecofolia, o Poder Executivo evidencia a preocupação com o lado social durante a folia baiana. “É a junção de esforços das secretarias, em parceria com o governo federal, tentando acolher estas pessoas e dando dignidade a elas”, disse.

“A partir do cadastro, temos a noção de quantos catadores passaram pelas centrais, quantos estão com necessidades pessoais, se têm ido ao médico, se já foi cooperativado. Esse diagnóstico é feito durante o Carnaval”, afirmou Michele Almeida, diretora e presidente do Complexo Cooperativo de Reciclagem da Bahia. Ela explicou que para participar da ação, basta que os catadores se cadastrem no local. Equipes se revezam no atendimento, que é 24 horas. 

Além do Politeama, as centrais de apoio estão localizadas na Montanha, Dois de Julho, Barra, Pelourinho e Nordeste de Amaralina.  Nos centrais, além do atendimento pessoal aos catadores, o que eles recolhem das ruas também é pesado e armazenado e, posteriormente, encaminhado às cooperativas de reciclagem.

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