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Trânsito

Um acidente no bairro de Águas Claras, em Salvador, causa um grande congestionamento na manhã desta quinta-feira (7) na região. Uma carreta carregada com 30 toneladas de soja tombou na Rua Celika Nogueira, nas proximidades do Millenium Hotel, e espalhou a carga pela via, por volta das 21h da quarta-feira (6), informou a Transalvador.

A soja está sendo saqueada por moradores do local. O veículo permanece na via porque também atingiu um poste, espalhando fios de energia pelo local. Por conta disso, o tráfego de veículos na rua está interditado até que a Limpurb limpe a área, após a Coelba retirar a fiação do local.

Segundo testemunhas, a carreta ainda atingiu duas casas. "Ele (motorista da carreta) estava tentando subir a ladeira, mas acabou descendo de ré. Meu pai estava na rua, e quase foi pego. A vizinha ficou gritando, chamou o nome dele para ele sair da frente do carro. Deu tempo, mas o veículo bateu aqui no muro da casa verde e capotou. Ele também atingiu o muro da casa vizinha", disse a moradora Valdeir Santos, 52 anos. "Aqui tem um senhora de 83 anos, adoentada, que tomou um susto, ficou tremendo. Ficamos sem energia e estamos tendo de ir na casa do vizinho, foi muito transtorno".

Ainda segundo a Transalvador, técnicos da Coelba chegaram ao local por volta das 7h, e o serviço não tem previsão de encerramento por conta da complexidade das linhas afetadas. O motorista do veículo ficou ferido e está internado em um hospital de Salvador, mas passa bem.

A frente da carreta ficou intacta, mas a carroceria dela foi destruída pelo acidente. Segundo Manoel Ribeiro, irmão do dono do veículo, o prejuízo estimado apenas com o conserto do veículo é R$ 10 mil. A carreta não possui seguro. "Hoje em dia colocar um caminhão no seguro é muito caro. Meu irmão tinha mandado eu botar no seguro, e passou a carreta para o motorista fazer a entrega da carga. Mas essa não era a rota normal dela", disse Manoel ao CORREIO.

Apesar disso, a carga de soja que estava sendo transportada pelo veículo tem seguro. A carreta envolvida no acidente foi terceirizada pela Fribon Transportadora, empresa contratada pela Multi Graim para trazer a soja de Luís Eduardo Magalhães para o porto de Aratu.

Os moradores do bairro que estão saqueando o alimento, espalhado pela via, alegam que a retirada da carga foi liberada. "Liberaram para a gente pegar. Vim aproveitar aqui, pegar um alimento para a gente. Fiquei sabendo agora e vim logo", comentou uma mulher de 64 anos, que não quis se identificar.

Manoel, no entanto, nega a informação. "Vou fazer o que? Não foi liberado, mas o povo tá pegando. Não posso fazer nada", comentou. Segundo testemunhas, o motorista da carreta teve uma crise de choro e se desesperou após o acidente.

Antes de ser contratado para realizar o serviço, ele estava desempregado. Ainda segundo Manoel, o motorista estaria a caminho de casa, em Cajazeiras, onde iria levar um dinheiro para a esposa. A carga saiu de Luís Eduardo Magalhães, no Extremo Oeste baiano, na segunda-feira (4).

"Ele viajou comigo. Deixei ele em Feira de Santana, na triagem do posto São Gonçalo, aguardando a liberação para fazer entrega no Porto de Aratu", disse. Além dos moradores, um caminhão-baú pequeno, cujo proprietário não foi identificado, também está parado no local, retirando o alimento da via. Um outro caminhão também está nas proximidades oferecendo R$ 10 por cada saca de soja retirada pelos moradores e vendida para eles.

Trânsito na cidade
Além de Águas Claras, também há registro de congestionamento nas avenidas Paralela (sentido Centro), Oscar Pontes (sentido Comércio), Jequitaia (sentido Calçada), San Martin (sentido Largo do Retiro) e Octávio Mangabeira (sentido Centro).

Usários do aplicativo Waze também relatam pontos de lentidão nas avenidas ACM e Dom João VI, assim como na Rua Oswaldo Cruz e na Ladeira do Arco, no bairro de Nazaré.

 

 

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