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Miliciano disse que havia um esquema de pagamento mensal de propina realizado pelas milícias para as delegacias do Rio - Reprodução/TV GloboMiliciano disse que havia um esquema de pagamento mensal de propina realizado pelas milícias para as delegacias do Rio - Reprodução/TV Globo

O delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de planejar a morte da vereadora Marielle Franco, orientou os assassinos da parlamentar para que o crime não fosse executado na saída da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. As informações estão na delação premiada de Ronnie Lessa, incluída no relatório da Polícia Federal (PF). Ele é  assassino confesso da vereadora.

 

As informações foram publicadas pela CNN e estão no documento em que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expediu os mandados de prisão contra os três. O ministro tirou o sigilo dos documentos após as prisões.

Segundo Lessa, Rivaldo — que era diretor da Divisão de Homicídios e depois foi alçado a chefe da Polícia Civil — explicou que isso garantiria o andamento das investigações fora do âmbito da Polícia Federal (PF). Se a execução ocorresse na saída da Câmara de Vereadores, seria mais facilmente caracterizado como “crime político” e a PF assumiria a investigação.

Segundo a delação, Lessa ouviu de Edmilson da Silva Oliveira, o “Macalé”, que contratou os assassinos de Marielle e tinha relação próxima com Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro: “O Rivaldo é nosso”.

A investigação da PF aponta que a garantia de impunidade em torno do homicídio de Marielle seria “apenas mais uma que apareceu no balcão de negócios” da Divisão de Homicídios naquela gestão.

Ainda segundo o relatório da PF, Orlando Curicica — ex-policial militar que atuava como miliciano e chegou a ser envolvido indevidamente na morte de Marielle — sustenta haver um esquema de pagamento mensal de propina realizado pelas milícias para as delegacias do Rio.

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