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Saúde

Brasileiro diz que quer acabar com constrangimento de pacientes que têm disfunção erétil, com opção mais discreta para conseguir ter uma ereção na hora H. Brasileiro diz que quer acabar com constrangimento de pacientes que têm disfunção erétil, com opção mais discreta para conseguir ter uma ereção na hora H.

Um pesquisador brasileiro que está na Suíça desenvolveu um equipamento eletrônico que promete ser uma solução discreta para quem não consegue ter uma ereção na hora H.

 

Apesar da disfunção erétil ainda ser tratada como um tabu, estima-se que 150 milhões de homens no mundo têm dificuldade de ter uma ereção. Com isso, o pesquisador Rodrigo Araújo passou mais de dez anos pesquisando o assunto e desenvolveu um equipamento discreto para tratar e solucionar o problema.

Como ele funciona?

➡️ O chamado CaverSTIM, o "viagra eletrônico", funciona como se fosse um marcapasso e é um neurotransmissor em que os eletrodos são implantados por meio de cirurgia na região pélvica. Ao ser acionado o controle remoto, o estimulador entrega estímulos nos nervos que causam a ereção. (Veja o vídeo acima)

Todo o funcionamento é interno. Ou seja, não há nada aparente que possa expor a pessoa que sofre com a doença.

Brasileiro quer acabar com constrangimento de homens na hora do sexo

Os estímulos são enviados a partir do acionamento por controle remoto. Quando ele é ativado, os eletrodos começam a enviar estímulos -- cumprindo o papel dos nervos que não funcionam na disfunção erétil. Com isso, a pessoa tem a ereção.

➡️ Apesar de precisar ativar, o que os pesquisadores reforçam é que a ativação é discreta. É possível deixar o controle na mesa de cabeceira, por exemplo, mesmo local onde guarda camisinhas, e ativar discretamente enquanto pega um preservativo.

Usado como terapia e como solução para pacientes

Atualmente, o "viagra eletrônico" está em fase de testes com pessoas que tiveram que retirar a próstata. Na cirurgia, geralmente os nervos são lesionados e, com o tempo, podem parar de enviar os estímulos fazendo com o que o paciente tenha a disfunção erétil.

Neste caso, o equipamento é usado como terapia. O paciente passa a dar "cargas" de estímulo acionando o botão. Tudo é feito com acompanhamento médico. Depois de alguns meses, ele consegue voltar à rotina normal.

Os pesquisadores dizem que 12 pacientes nesta condição receberam o dispositivo e conseguiram voltar à vida sexual sem precisar acionar o "viagra eletrônico" por controle remoto. Ou seja, tiveram uma ereção como antes.

"Esse resultado é muito inovador. Essa é uma doença que com a cirurgia salva o paciente, mas com o medo de não terem a vida sexual ativa eles vão adiando até que o câncer toma proporções maiores. Se os resultados seguiram como estão, temos uma mudança importante", explica Rodrigo Araújo.

Por que é tão inovador?

Atualmente, o tratamento mais comum para disfunção erétil é o uso do citrato de sildenafila ou a tadalafila, conhecidos comercialmente como Viagra e Cialis, respectivamente. Para se ter uma ideia, em 2023, o serviço de saúde britânico distribuiu mais de quatro milhões de medicamentos para disfunção erétil, um número recorde.

O problema é que, em 30% dos casos, os homens não respondem ao remédio e são necessários outros métodos, mais invasivos, e que expõem o paciente na hora do sexo: a injeção peniana e a prótese.

A injeção peniana é a mais usada e estimula a circulação de sangue no pênis, levando a ereção. Ela precisa ser aplicada de cinco a quinze minutos antes do sexo. Ou seja, o paciente precisa fazer a aplicação quando já está perto de transar – o que pode gerar constrangimento.
A outra opção é a prótese peniana. Em uma cirurgia, são implantados dois cilindros, que ficam ao longo do pênis, e uma bomba, que fica no saco escrotal. Tudo é feito por dentro da pele, mas para que o pênis suba, é preciso bombear o dispositivo na hora H.

É um constrangimento porque nenhuma das duas opções é natural para a pessoa que tem a disfunção. Ter que bombear ou aplicar uma injeção na hora do sexo quebra o clima. A ideia do dispositivo é trazer conforto e discrição.
— Rodrigo Araújo, brasileiro envolvido na pesquisa.

Fase de testes

O produto está na fase de testes, sendo usado por pacientes nos Estados Unidos, Austrália e Brasil. Atualmente, 12 pacientes receberam o dispositivo e estão com ele há pelo menos seis meses.

Segundo os pesquisadores, não houve efeito colateral e a fase inicial foi considerada um sucesso. A próxima etapa é expandir o teste para 150 homens. A expectativa é de que ele seja apresentado aos órgãos reguladores para ir ao mercado até 2027.

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