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Saúde

Um grupo de neurologistas que estuda o aumento de casos de Guillain-Barré depois do surto de zika vai propor às sociedades médicas e ao Ministério da Saúde a elaboração de uma cartilha e de vídeos para orientar sobre o diagnóstico da síndrome que provoca paralisia e pode levar à morte, se não for tratada a tempo.

Os especialistas estão preocupados com a dificuldade dos profissionais de saúde de identificarem a doença e temem tanto a subnotificação quanto o aumento de casos relatados por equívoco. Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o registro da doença no país cresceu 19% entre janeiro e novembro de 2015 em relação a outros anos.

Chama a atenção dos especialistas a situação de estados como Alagoas, que registrou aumento de 517% no número de notificações nos 11 primeiros meses de 2015. O Grupo de Estudos das Manifestações Neurológicas das Arboviroses reúne médicos do Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Eles se encontraram no sábado (20) em Natal para discutir as manifestações das doenças neurológicas pós-zika. “Vai haver cartilha e vídeos a serem disponibilizados para os clínicos, principalmente. Não há neurologista em tudo quanto é canto. Se o clínico, que é a pessoa que está ali de frente, conhece os sintomas, será capaz de fazer a diferença entre síndrome de Guillain-Barré e quem teve uma reação alérgica e pensa que teve zika”, afirmou Osvaldo Nascimento, neurologista e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), organizador do encontro.

“É preciso ter cuidado para não gastar à toa imunoglobulina, um remédio muito caro, quando tem outro paciente que realmente precisa”, alertou ele.

 

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