Em discurso durante encontro com líderes sindicais em São Paulo, na noite desta quarta-feira 23, o ex-presidente Lula ressaltou que "não podemos aceitar o ódio que está sendo destilado nesse País", criticou a divulgação dos grampos com versas privadas suas e afirmou que irá esperar "pacientemente" o desfecho sobre sua posse como ministro da Casa Civil, que foi suspensa pelo STF.

O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, determinou nesta quarta-feira, 23, que a Força Nacional, a Polícia Federal, além do Gabinete de Segurança da Presidência da República reforcem a segurança dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A própria polícia do STF também está em alerta máximo.

Os procuradores da força-tarefa de investigação da Operação Lava Jato negaram, nesta quarta-feira, 23, que estejam negociando acordos de delação premiada com executivos da empreiteira Odebrecht. Segundo o Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, a manifestação feita pela empresa à imprensa de que deseja assinar os acordo não tem validade jurídica.

Agora é oficial. O prefeito de Camaçari, Ademar Delgado entregou a carta de desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT), ontem (23). Junto com o prefeito, o líder do governo na Câmara de Vereadores, o vereador Gilvan Souza, também deixa o partido. O conflito e divisão interna do partido que já durava desde o início de 2015, chegou a uma situação insustentável com a pré-candidatura do ex-prefeito Luiz Caetano (PT) e a confirmação de Jailce Andrade na disputa, apadrinhada por Ademar Delgado.

Uma superplanilha da Odebrecht está movimentando o cenário político baiano na tarde desta quarta-feira (23). Documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a operação Acarajé listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos. Políticos baianos como o ex-governador Jaques Wagner (PT), o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) e o prefeito de Camaçari, Ademar Delgado são citados nas planilhas. O sindicalista Luis Tavares (PT), conhecido como Lula do sindicato, também é citado no documento.

No momento em que o PMDB prepara o desembarque do governo, assim como outros partidos da base aliada, e o Palácio do Planalto contabiliza voto a voto para segurar o impeachment, a presidente Dilma Rousseff assegurou, em entrevista, que tem os votos necessários para barrar a tentativa de afastá-la do cargo.