8 de maio é a data limite para Camaçari, o quarto maior município da Bahia, fazer companhia a Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista no time dos que ultrapassam 200 mil eleitores e por conta disso a eleição tem dois turnos.
Hoje está com 196 mil eleitores, mas pelo pique de crescimento dá para imaginar que é possível. Em 2022 tinha 191.507. Se chegar, o Brasil completa 100 municípios com dois turnos. Atualmente são 99 (ainda).
Mas tenha ou não tenha dois turnos, a briga lá é polarizada entre o time do ex-prefeito Luiz Caetano, hoje secretário de Relações Institucionais do governo, que é do PT, e o do prefeito Antonio Elinaldo (UB), que tem como ponta de lança o vereador Flávio Mattos (UB).
No tabuleiro — A análise aí é do jornalista João Leite, do site Camaçari Agora. Segundo ele, há pelo menos seis nomes circulando no vasto mix de candidatos, mas o jogo é o mesmo, petistas e antipetistas.
A polarização entre Caetano e o time de Elinaldo, com José Tude e cia, vem há mais de 30 anos. Caetano se elegeu prefeito de Camaçari pela primeira vez em 1984. Desde então os dois lados polarizam.
Depois a galera de Tude retomou até 2004, quando Caetano voltou, se reelegeu em 2008, elegeu o sucessor Ademar Delgado em 2012, em 2016 o próprio perdeu para Antonio Elinaldo (UB), que se reelegeu em 2020 derrotando a deputada federal Ivoneide, mulher de Caetano. Em 2024, com ou sem dois turnos, a briga segue.
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