O senador Jaques Wagner (PT) precisou atuar "escondido" durante as articulações para a reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Volodymyr Zelensky. A situação, segundo a CNN, reflete divergências dentro do governo brasileiro.
Celso Amorim não sabia do encontro até que ela foi anunciado por Wagner nas redes soiciais. O assessor especial procurou desmerecê-la, colocando até mesmo em dúvida se o encontro de fato aconteceria. O ex-governador baiano atuou a pedido de Lula.
Logo depois, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Palácio do Planalto enviou aos jornalistas uma lista dos participantes. Nela constavam apenas Celso Amorim, o chanceler Mauro Vieira e o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta. Entretanto, Wagner participou do encontro, como é possível ver em imagens feitas pelo fotógrafo Ricardo Stuckert.
Ainda segundo o canal, Amorim nutre simpatia pela Rússia e tem alertado publicamente para o risco de “repetir Versalhes”, o tratado de paz da 1ª Guerra Mundial que impôs duras sanções contra a Alemanha - e que teria contribuído para criar o ambiente favorável ao surgimento do nazismo.
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