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Uma delação seria a única saída para 'cicatrizar a ferida aberta' no governo Bolsonaro, que tanto desgastou as Forças Armadas, avaliam os oficiais - Foto: ReproduçãoUma delação seria a única saída para 'cicatrizar a ferida aberta' no governo Bolsonaro, que tanto desgastou as Forças Armadas, avaliam os oficiais - Foto: Reprodução

Militares ligados à alta cúpula das Forças Armadas avaliam que o tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), que na segunda-feira (28) prestou depoimento por mais de 10 horas à Polícia Federal (PF), possa ter aberto negociações visando uma possível delação premiada, para expor todos os acontecimentos ocorridos no Palácio do Planalto nos últimos quatro anos. “Segundo esses militares, essa seria a única opção para começar a ‘cicatrizar a ferida aberta’ durante o governo Bolsonaro que tanto desgastou as Forças Armadas”, afirma o jornalista Valdo Cruz em sua coluna no G1.

 

“De acordo com a cúpula do Ministério da Defesa e do Comando do Exército, as Forças Armadas ‘estão sangrando em praça pública’ e, para que a crise criada pelo ex-presidente Bolsonaro seja superada, o ideal é que Mauro Cid tenha delatado os militares envolvidos em irregularidades e atos golpistas”, ressalta a reportagem.

Um membro do Ministério da Defesa ressalta que, embora haja um clamor por punições direcionadas aos militares, é essencial que se conheçam os nomes daqueles envolvidos para que o Supremo Tribunal Federal(STF) possa julgá-los de acordo com a lei. "Através de uma eventual delação de Mauro Cid, a desconfiança que paira sobre nós será dissipada, as partes envolvidas serão identificadas claramente e o STF poderá tomar as medidas necessárias", afirmou.

Após mudar de advogado, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, representado por Cezar Bittencourt, indicou sua disposição de colaborar com as investigações da Polícia Federal. Inicialmente, enfatizou que seu cargo o obrigava a cumprir ordens. Posteriormente, seu advogado mencionou que ele estaria disposto a fazer uma confissão. Logo em seguida, foi mencionado que ele esclareceria todos os acontecimentos que testemunhou no Palácio do Planalto.

Até então, o tenente-coronel havia mantido silêncio durante seus depoimentos à Polícia Federal e às Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), a fim de evitar a criação de provas contra si mesmo. No entanto, aliados de Bolsonaro sugerem que Mauro Cid começou a falar, visto que passar dez horas em um interrogatório na Polícia Federal indica uma possível mudança de abordagem.

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