Estratégia faz parte de novo plano da gestão federal para o cuidado na atenção básica
O presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) participou de uma reunião ministerial nesta terça-feira, 14, no Palácio do Planalto, com a presença também do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), para discutir a retomada do cadastramento dos serviços de saúde de iniciativa de municípios. O objetivo é permitir que a União destine recursos federais para manutenção da atenção básica voltada para a saúde.
Durante o encontro, também foi realizado um balanço das ações realizadas pelo Governo Federal desde janeiro. A projeção das medidas que serão anunciadas no marco de 100 dias de governo também foi apresentada, com propostas que serão implantadas ao longo deste ano.
“Nós temos muitos serviços que foram criados pelos municípios, como unidades de saúde e odontológicas, mas que não foram cadastrados no Ministério da Saúde, nos últimos anos. Por isso, eles não recebem os recursos federais, que são previstos por lei. Em outros casos, a unidade ficou pronta e está equipada, mas não é utilizada porque não tem financiamento federal”, explica Rui Costa.
Mais Saúde
“A ideia é ampliar não apenas de forma quantitativa, mas também qualitativa. O governo irá assegurar que a população, em todo lugar do país, tenha acesso a consulta médica", afirmou o ministro.
A previsão do titular da Casa Civil é de que na próxima semana seja realizado um ato no Ministério da Saúde para marcar a retomada do credenciamento de serviços. O petista ainda projeta o anúncio de um programa de capacitação e oferta de médicos, que é considerado o novo "Mais Médicos", que visa levar profissionais para as regiões mais distantes do país.
“A ideia é ampliar não apenas de forma quantitativa, mas também qualitativa. Iremos voltar ao patamar que nós tínhamos de cobertura para todas as cidades, regiões, distritos e localidades distantes. O governo irá assegurar que a população, em todo lugar do país, tenha acesso a consulta médica”, destacou o ministro.
Rui Costa explica que, embora a proposta seja similar ao programa "Mais Médicos", lançado pela presidente Dilma em 2013, agora, a prioridade é contratar médicos brasileiros formados no exterior. Para isso, haverá o fortalecimento do programa de revalidação de diplomas. O programa trará incentivos para que médicos recém-formados possam atuar em áreas mais remotas.
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