Aumento impacta bolsas de graduação, pós-graduação, iniciação científica e Bolsa Permanência
O governo federal anunciou reajuste de 40% nas bolsas de pós-graduação (mestrado e doutorado). Os valores estavam congelados havia 10 anos e o aumento foi prometido após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente confirmou a informação pelas redes sociais.
"Bom dia. Anunciaremos hoje o aumento das bolsas de graduação, pós-graduação, iniciação científica e Bolsa Permanência, que não tinham reajuste desde o governo Dilma. Um dia importante para nossa educação, pesquisa e ciência. O Brasil voltará a valorizar estudantes e nosso futuro", tuitou o presidente.
Os pesquisadores de mestrado terão a bolsa aumentada de R$ 1500 para R$ 2100, ao passo que quem faz doutorado deixa de receber R$ 2200 e passa a ter uma bolsa de R$ 3100. Já os pós-doutorandos, que recebem R$ 4100, passarão a receber R$ 5200.
De acordo com o governo federal, o aporte será de 2,38 bilhões de reais em recursos dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, para suprir a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
As bolsas distribuídas para alunos do ensino médio e da graduação também serão reajustadas.
Confira o resumo dos reajustes:
Mestrado: de R$ 1.500 para R$ 2.100 (alta de 40%)
Doutorado: de R$ 2.200 para R$ 3.100 (40%)
Pós-doutorado: de R$ 4.100 para R$ 5.200 (25%)
Iniciação científica no ensino médio: de R$ 100 para R$ 300 (200%);
Formação de professores da educação básica: os valores atuais variam de R$ 400 a R$ 1.500 e serão reajustados de 40% a 75%, segundo o governo.
Bolsa Permanência para alunos em vulnerabilidade nas universidades: criadas em 2013, nunca foram reajustadas. Os valores variam de R$ 400 e R$ 900 e serão reajustados em 55% a 75%.
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