Somente em um hotel, cuja diária custa em média R$ 1 mil, foram gastos R$ 1,46 milhão
As férias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na praia foram custeadas com pelos cartões corporativos da Presidência da República. Somente em um hotel, cuja diária custa em média R$ 1 mil, foram gastos R$ 1,46 milhão.
Trata-se do Ferraretto, que fica no centro de Guarujá, onde o ex-presidente esteve 11 vezes durante o mandato. Além dele, estiveram às custas também dezenas de seguranças, assessores e outros agentes do Planalto, que também ficavam hospedados.
Em outro hotel, na Praia do Tombo, o cartão corporativo custeou R$ 291 mil em diárias. As informações foram compiladas pelo Estadão. Segundo o site, os hotéis foram procurados, mas não se manifestaram. Entretanto, fontes dos estabelecimentos relataram que durante as estadias de Bolsonaro, dezenas de militares e assessores ficaram hospedados às custas da Presidência.
Segundo a publicação, em um deles foram mais de 20 servidores hospedados de uma vez em determinada ocasião. Além de hospedagem, o cartão corporativo bancou ainda outras despesas, a exemplo de compras na padaria La Plage, que fica em São Paulo. Durante todo o governo foram gastos no local R$ 77 mil.
A padaria já recebeu outros presidentes. Somados os governos petistas e os dois anos de Temer, os gatos foram de R$ 52 mil. Sobre os gastos de Bolsonaro, a padaria informou ao jornal que têm "posição apolítica" e detalhou os valores nas notas fiscais enviadas ao governo.
O cartão foi usado também para despesas na YPS Eventos, entre 2020 e 2022. A empresa atua no ramo de locação de máquinas e equipamentos e recebeu R$ 93 mil no período. Foram pagos grades de proteção para a estrutura de segurança de Bolsonaro.
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